sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Mudanças

Olha só, mudei: http://garotaproblema.wordpress.com
Wordpress é mais legal! Todo amor do mundo pro Wordpress...e pra vc! ;)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Ecos Falsos + Mallu Magalhães





É só votar em Ecos Falsos por aqui ou pelo seu MySpace e dai dia 27 de Agosto (semana que vem) eles tocam em Sampa DE GRAÇA!!! Super COOL, néam?
Beijosamotodosvocês

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Dia do Solteiro

Então que algum dia alguém, solteiro, acordou e pensou 'pô, mas se tem o Dia dos Namorados, pq não um Dia do Solteiro?'. Daí a pessoa fez uns cálculos matemáticos mirabolantes, pegou a data do Dia dos Namorados, somou 2 meses e mais 3 dias e *tchanram* eis que surge o Dia do Solteiro. E tem que ser no singular, pq solteiro é únicos. Vários solteiros juntos já é grupo e já pode ter casalzinho se formando. Whatever.


Eu sou solteira...e feliz! É, depois de uma mega reflexão, eu percebi que eu sou feliz sendo solteira. Pelos seguintes motivos: eu sou mulher, tenho 19 anos, sou bonita (sou mesmo), tenho conteúdo, sou moderna, estilosa...e eu poderia ficar um tempão aqui falando das minhas qualidades (dos defeitos também!). Mas a verdade é que eu sei que, dentro do meu mundinho, da meu grupo social, minha panelinha, eu chamo atenção. Então por que raios eu iria querer estar namorando nesse momento em que eu tô ok? Por que eu iria querer ficar em casa, vendo um filminho, enquanto eu posso colocar uma roupa bacana e fazer uma maquiagem superchocante (hahahaha) e ir pra balada paquerar?
Paquerar, flertar, essas coisas são super tudo de bom que aumentam muito minha auto-estima. Dai os caras da balada chegam em mim, conversam, add no Orkut e no msn (e só, pq as pessoas não conhecem as outras redes sociais) e alguns pedem o telefone e nunca ligam, ou eu passo errado mesmo, outros ligam e mandam SMS de madrugada, quando o meu sono tá gostosinho e eu acordo e tomo um baita susto. Mas dai é outra história, pq se eu gostei do cara, eu vou adorar que ele pense em mim de madrugada e me mande um SMS, por mais aleatória que a mensagem possa ser.

Tem também a parte de ganhar bebida. Uma das coisas que eu mais gosto é sair e deixar homem pagar bebida pra mim. Toda mulher deveria ganhar bebida de homem na balada. Sempre indo com ele até o bar e pedir e pegar pessoalmente a bebida pq ninguém que tomar um 'Boa Noite Cinderela'.

Outra coisa muito legal de estar solteira é poder ter rolos e se apaixonar por quem quiser. A gente sabe que homem mantém rolos ao mesmo tempo, então pq a gnt tb não pode? Pq a gnt não pode fazer assim, um 'Top 5' e "corer atrás" do prêmio? Dai que eu fico com o coração na mão quando eu tô "correndo atrás" de um prêmio. Tem vários níveis, aquele que a gente não tem assunto no msn mas qnd se encontra flui que é uma beleza, o que a gente tem muito assunto no msn mas pessoalmente é xôxo e o que a gente tem papo em qualquer lugar.
Tão gostosa aquela sensação de ver a janelinha do cara subindo no msn quando ele fica online, quando ele vem falar com vc, qnd vcs conversam por horas. Ahhh, quem nunca teve essas coisas?

Se tem algo que eu gosto muito tb é ver meus rolos no msn no final de semana. As vezes acontece de não ter balada, inconvenientes e dai eu não posso sair e eu fico deprê só de imaginar meus rolos na balada, com outras mulheres, com umas piriguetes. Me dá nos nervos! Mas quando eles estão online, guardadinhos dentro de casa, seguros de tudo e de todos eu abro um sorrisão. Claro que ele na casa dele também pode estar pensando a mesma coisa. Mesmo que a gnt esteja falando com outras pessoas, não importa, estamos conectados (hahahahaha).

Essa é a grande graça de ser solteira. Quando eu estou namorando, não tem esses sentimentos, esses friozinhos na barriga. É mais certo. Não que não tenha friozinho na barriga, são diferentes e ambos são muito bons, mas como eu tô solteira, estou numa fase de super apreciar a minha situação.

domingo, 10 de agosto de 2008

'Tell Me You Love Me'

Essa série da HBO, com 10 episódios, estreiou na grade de programação em substituição a Capadócia, uma série mexicana sobre uma penitenciária feminina, que eu acompanhava. Quando Capadócia acabou, eu nem liguei pra essa série nova, até que um dia eu li em algum blog aleatório (que hoje eu estava desesperadamente procurando) sobre 'Tell Me You Love Me'. Foi curiosidade à primeira vista.

Nesse blog tinha uns vídeos do YouTube sobre a série, mas pelo que eu me lembro eu cheguei a ver um só. E procurando agora no YouTube, eu também não achei o vídeo que eu vi.
Bom, o texto do cara era incrível. Ele disse maravilhas sobre a série e me fez ficar com tanta vontade de ver que no domingo eu fui correndo assistir. E não parei mais!

'Tell Me you Love' conta a história de 3 casais: o primeiro está na faixa dos 20 anos, o segundo na faixa dos 30 e o terceiro na faixa dos 40. Esses três casais têm problemas e se consultam com uma terapeuta, que é casada e forma, assim, o quarto casal.

Do momento em que eu peguei a série, o casal 20 tinha acabado de se separar e, pelo que eu entendi, a menina é desse tipo de pessoas que não consegue ficar sozinha. Eu tenho amigos que são assim e não entendo essas pessoas. SÉRIO! Estar com algué, principalmente alguém que a gente gosta, é realmente muito bom, mas estar solteiro, é muito bom também.

O casal 30 parecia ser um casal recém-casado, daí em um dos diálogos eles dizem estar tentando ter um filho há mais de um ano, então conclui-se que o casamento nem é algo recente. Tirando essa parte do filho, que eu desejo muito ter antes dos 30, eu me vi muito no cotidiano deles, até um certo ponto. É um casal atraente, moderno e bem de vida.

A vida do casal 40 é normal, já que não encontrei nenhum outro adjetivo para descrevê-los. Casa, filhos, trabalho. Lidar com tudo isso deve ser tão complicado, desgastante e tudo mais. Cuidar da educação dos filhos, ser bem sucedido e ainda por cima lidar com a relação amorosa, sem trair, sem ter uma "diversão externa;fonte externa de prazer" é realmente muito complicado.

O quarto casal é realmente diferente dos padrões, a terapeuta é casada há sei lá quanto tempo, mas parece ter um amor do passado da qual o marido sente muito ciúmes. E, detalhe, eles não têm filhos. Tipo, é um casal beirando os 70 anos.

Estou muito na dúvida em relação a baixar os episódios perdidos, já que eu sei o final da história, que por sinal é final mesmo, a série não foi renovada para uma segunda temporada porque 'não tem caminho para continuar a história', ou algo assim, como disse a autora.
Mesmo com todo o sexo envolvido nessa trama, não é algo pornográfico nem hollywoodiano. É um sexo tão natural. Não tem trilha sonora, não tem efeito especial, nada disso. Só recomendo assistir sozinho, pode ser constrangedor assistir com qualquer outra pessoa, a não ser que você goste da companhia, sei lá, do seu namorado pra assistir essas coisas. Eu não me sinto confortável nem com a minha sombra por perto.

sábado, 9 de agosto de 2008

Ex bom é ex morto

Frase altamente clichê essa do meu título. Altamente batida, altamente 'ó, pobre de mim', altamente tudo e qualquer coisa. Mas nem é disso que eu quero falar. Quero falar é de ex que a gente não queria que fosse ex, então melhor ele morto.

Nesse caso, eu prefiro ter o ex morto do que imaginar o ex com outra garota, beijando outra, fazendo e falando tudo o que um dia foi feito e dito pra mim.
Não importa se o ex foi namorado, que durou 5 anos, ou se é ex peguete, que rolou uma noite. Se foi bom é ex, se não foi bom...é nada. Quando a pegação não foi boa, nem vale a pena lembrar. Tem cara que minha amiga vê na rua e fala: 'Cá, vc já ficou com ele, né?' e eu respondo 'queeeeeeeeeeeem? eu? (pensa um pouco) ah, é...', eu fico tão blasé em relação ao coitado que nem tchum depois e são justamente esses que pegam seu telefone e...LIGAM NO DIA SEGUINTE! Ou mandam sms, te adicionam no orkut, msn, twitter, fotolog, blablabla, blablabla, etc...os famosos chicletes!

Tá, mas voltando ao que interessa, quando um cara que valeu a pena se torna ex, eu não quero saber se ele tá pegando alguém, se ele pegou alguém depois de mim, eu quero saber nada em relação a vida dele. Depois de mim ele vira um santo e faz voto de castidade. Eu prefiro pensar nisso do que amaldiçoar a vida de alguma mocréia que nem sequer me conhece. A coitada poderá vir passar por tudo que eu passei e eu não desejo isso pra ela. Olha que cretina: eu quero isso tudo pra mim. Claro, lembra que eu curti o cara. Mas os caras com o perfil que me agrada são caras que querem 'curtir a vida', 'pegar todas', 'não quer se amarrar', mas pera lá, quem aqui falou em se amarrar? Mas olha ser 'amigos com benefícios' pega nada não. Fora que a gente pode ficar com quem quiser, é só um não falar pro outro. Ahn, estou me contradizendo muito em relação ao post anterior? É, pode ser que sim, mas eu AINDA quero casar e aquela coisa toda, mas antes disso eu quero aproveitar muito.

Pode-se dizer que eu sou do tipo liberal tradicional, se é que isso existe, se não existia, agora existe!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Meu casamento

Desde pequena eu sonhava com o meu casamento e não é porque eu cresci e hoje sou uma garota des'cool'ada que eu não penso mais em me casar. Tenho várias amigas que não querem se casar, elas são desiludidas, não acreditam que vão encontrar alguém com quem queira ficar pro resto da vida, mas eu acredito.
Acredito na união de duas pessoas, na construção de uma vida conjunta, com direito a carro familiar, filhos, escola, trabalho, almoço de domingo e parque aos finais de semana.

Eu tenho desenhado na minha mente como vai ser o meu casamento. Sei como eu quero o lugar, sei que eu não quero uma banda pra tocar hits de décadas passadas, quero uma banda de rock, que toque os clássicos de rock e os modernos.

Eu não quero simplesmente me juntar com alguém, ir morar com uma pessoa e não ter em cartório nenhum documento oficializando a minha união com o cara.

Eu não quero uma festa de noivado, sempre achei isso brega. Muito mais legal ir viajar com o noivo pra algum lugar e se preparar para a tonelada de stress que estará por vir.

Ahn, não fiquei noiva. Nem namorando eu estou, mas me deu uma vontade enorme de falar sobre casamento, acho que é porque eu tenho vivido uns relacionamentos modernos demais...Acho isso um absurdo, mas hoje ninguém mais quer se comprometer. Ninguém quer arriscar assumir um compromisso já que tudo tem vindo tão fácil...Indo e vindo muito fácil, fáicl demais. Ou as pessoas são tradicionais demais ou eu sou a quadrada do momento.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Desabafo sobre o amor...

É tão difícil falar sobre o amor. Até porque chega a ser difícil saber quando a gente realmente o sente. O amor é um sentimento conquistado diariamente, através da convivência, dos bons e maus momentos, das lembranças...
Pelo menos foi assim que três seres me conquistaram, meus cachorros. A Bianca, uma poodle, chegou primeiro. Ela é o meu exemplo mais claro, e vivo, de que o amor é conquistado aos poucos.

Bianca escolheu a minha mãe, pq eu mesma não fui vê-la, estava na escola. Minha mãe disse que ela parecia uma bolinha de pêlos brancos. eu morria de medo de cachorro naquela época e ganhei a Bianca devido a minha vontade de superar esse trauma e também reconciliação dos meus pais depois de uma briga. Ela é um símbolo do amor.

Então, um dia a Bianca teve 4 filhotes. Eu e minha mãe imploramos pro meu pai nos deixar ficar com um filhote, pq afinal era filho da Bianca. E meu pai concordou. Meu pai, o cara que nunca foi uma pessoa apaixonada por cachorro, teria duas poodles em casa. Então a Belly nasceu, parecia um ratinho branco de laboratório. Ela lembrava o Pink e o Cerébro. Gordinha, não andava, se arrastava e queria todas as tetas da Bianca pra ela.

Um tempinho de pois, minha madrinha nos disse que tinha um fila brasileiro com ela e meu pai ficou interessado, pois na época nós tínhamos uma loja e meu pai queria um cachorro pra poder tomar conta do lugar, já que nem era na nossa cidade. Foi então que o Bin veio pra cá. Bin é sim de Osama Bin Laden, mas ele se chamava só Bin Laden e eu odiei esse nome. Achava terrível colocar o nome de um maluco sem noção no cachorro, queria ter mudado pra bingo, mas não rolou e ficou só Bin. Agora eu já me acostumei com esse nome.
O Bin veio aqui pra casa dos meus pais novinho, quase um filhote. a Bianca botou moral pra cima dele, afinal a casa era dela primeiro, então é ela quem manda. O Bin obedeceu, abaixou a cabeça e enfiou o rabo entre as pernas.
Eu morria de medo dele. O meu medo de cachorro havia sido superado, mas só os de pequeno e médio porte, o Bin é enorme. Tipo mais alto que eu em pé e eu tenho 1,65.
Tenho muitas lembranças desse cachorro, tantas que eu poderia ficar dias escrevendo sobre as histórias, como quando ele pulou o portão do canil quando viu meu irmão chegando.

O Bin é o nosso Marley, do livro 'Marley e Eu', que eu chorei horrores por sinal. E eu tô chorando horrores hoje, agora.
Há algum tempo nosso cachorro começou a demonstrar um comportamento anormal, chorando muito e urinando sangue. Nossa, faz um tempão que o assunto 'veterinário' é citado aos domingos, durante o almoço familiar.

Bin foi detectado com infecção urinária e vários outros problemas. Castramos ele recentemente...ainda virgem! E mesmo assim ele não tem apresentado muitas melhoras..~.
Então hoje minha mãe aparece na porta do meu quarto, com os olhos mareados, dizendo que está com medo do que posso acontecer amanhã na consulta com o veterinário e eu comecei a falar que nada de ruim vai acontecer, mas lá dentro de mim uma voz falava 'já era Camila, vc tá perdendo seu cachorro. O cachorro que dormiu embaixo da sua janela por 8 anos. Que te protegeu por noites a fio, que te alertou quando algum estranho passava de madrugada na rua...'. Eu não quero ouvir essa voz, eu quero ser otimista, quero acreditar que meu cachorro viverá por muitos 8 anos ainda. Que ele só se vai quando eu for. Assim como eu não quero perder meus pais, irmãos e minhas poodles, eu não quero perder meu fila. O cachorro que me recepciona com barulhos estrondosos quando eu chego na sexta-feira para passar o final de semana em São José. O cachorro que me dá a patinha (mesmo ela sendo do tamanho das minhas mãos) quando eu tenho um pedaço de pão nas mãos.

Há tempos eu não perco pessoas queridas, há tempos eu não vou em velório e enterro, há tempos que a morte não faz parte de uns dias da minha vida. Então, Deus, por favor, não leva meu cachorro embora da minha vida, mas por favor, faça-o parar de sofrer. Por favor! Eu sou aquela pessoa que salva o que, 95 animais do abatimento por ano...Mas esse ano, eu quero salvar um em especial, não do abatimento, mas da não permanência em meu cotidiano, meu e da minha família.
Todos aqui em casa estão mal, a Bianca e a Belly já percebem o que se passa, meu pai está muito pra baixo...e mesmo cansado ele não desiste. Que o meu cachorro, Bin, não desista, pq a gnt nunca vai desistir dele.

Se alguém ler isso, eu peço: interceda pela vida do meu cachorro. Não por mim, mas por ele mesmo. Mesmo sem você conhece-lo, interceda da sua maneira pela vida do meu cachorro. Ele merece viver, merece correr pelo corredor, não urinar sangue, não ter dores...Ele me protege, nos dá amor...Cachorro é tudo de bom, o Bin é tudo de bom.

BIN, EU TE AMO!