Óculos Escuros

Segundo artigo no Wikipedia, "óculos de sol (ou óculos escuros) é um acessório para a visão, que apresenta lentes que são coloridas ou escurecidas para diminuir a quantidade de luz penetrando nos olhos", mas eu acho que vou lá editá-lo para acrescentar algumas coisinhas. Tipo: óculos escuros servem também para te privar de vergonha e humilhação.

Eu sou uma pessoa adepta desse acessório por várias razões das quais lagumas eu até nomearei. Primeiro porque eu sou (sim) fotofóbica, ou seja, tenho um pouco de aversão à luz, principalmente luz solar, sair de casa sem óculos de sol, nem pensar...é cegueira na certa, mesmo em dias chuvosos, o guarda-chuva em mãos e os óculos no rosto.
Outra razão é pela moda mesmo. Acho lindo, um máximo e superchique.
E a minha terceira razão favorita é a de que graças a esse acessório eu me privo de algumas vergonhas. É tão bacana ter óculos escuros e poder olhar para todos, seguir pessoas com o olhar sem mover a cabeça. É realmente um hobbie.

Porém nesse final de semana eu pude constatar algo sobre a minha peça favorita, ela não permite um contato visual cem por cento garantido. Ahá! E por Deus eu não coloquei meus óculos para sair de casa e ir até ali, praticamente na esquina, porque se eu o tivesse feito, teria me privado desse contato, da leitura corporal de outro indivíduo e eu poderia não ter vivenciado tudo o que aconteceu.

Pra falar a verdade isso não deveria ser um post sobre as lentes escuras e sim um post sobre destino ou que nada é por acaso (e nem precisa ter razão), pois eu posso jurar que meu sexto sentido conversou com o destino e me fez não pegar essa peça em cima do armário e sair caminhando pela rua.

Qu(N)ote

Só pra ficar observado e escrito: meninas obcecadas não são responsáveis pelos seus atos.

E a greve acabou...

Será que agora, finalmente, as minhas séries voltarão ao normal?

Dores

Eu sei bem o porquê de estar com toda essa dor no estômago. E o frio na barriga aumenta a cada segundo que se passa, a cada instante que eu me lembro que hoje é meu último dia de férias na minha cidade natal, na cidade onde eu fui criada e meus pais moram até hoje.

Essa dor no estômago vem porque esse é o meu segundo ano morando longe da família, de muitos amigos queridos e de experiências que eu vivi nessas férias.
Chegou a hora de dar tchau e fazer com que o clichê "o que acontece em SJC, fica em SJC" seja cumprido.
Parece que é a primeira vez que eu faço as malas e saio de casa. Mas no ano passado eu estava tão excitada com a experiência de ir pra faculdade, de ser dona de pelo menos 90% do meu nariz, dependendo apenas do dinheiro dos meus pais para viver, que eu nem senti o que eu sinto hoje.

Que sensação de felicidade/tristeza. Vou ver meus amigos da faculdade, estudar, aprender coisas da qual eu estou bem curiosa pra saber. Deixar a casa dos meus pais, deixar os seres que me trazem tanta alegria (sim, meus cachorros, hahaha).

Não nego que passei uma parte das férias desejando estar no meu apê, sozinha, acordando a hora que eu quisesse, limpando quando eu bem entendesse e saindo sem ter que avisar pra onde ia.

E eu sou muito agradecida por essas férias, mesmo sendo a que eu menos viajei, foi a que eu considero que mais cresci. Foi divertida. Eu re-conheci pessoas, reencontrei pessoas e fiz coisas que eu deveria ter feito há tempos, mas não fiz por falta de base e foi melhor assim. Digamos que até arranjei um 'summer love'. Mas acabou e amanhã eu volto pra minha realidade.

Segundo ano, aí vou eu e eu pretendo me entregar mais que no ano passado. Seja o que o destino quiser, eu topo tudo...ou quase tudo.

'O Cheiro do Ralo' me inspirou. Google it!